quarta-feira, 27 de abril de 2011

GP Memória - San Marino 1986

Duas semanas depois de Jerez de la Frontera e do final emocionante entre Nigel Mansell eAyrton Senna, onde o piloto da Lotus levou a melhor por treze centésimos de segundo, máquinas e pilotos estavam em Imola, palco do GP de San Marino, a terceira prova da temporada de 1986. A grande novidade no pelotão era que a alemã Zakspeed tinha agora um segundo carro para o holandêsHuub Rothengarter, enquanto que na Lola-Haas, eles tinham agora o motor Ford Turbo, que iria substituir os Hart Turbo. Nessa corrida, o australiano Alan Jones iria ficar com esse motor.

No final da qualificação, o Lotus de Ayrton Senna levara a melhor, fazendo a segunda pole-position da temporada. A seu lado tinha Nelson Piquet, numa primeira fila totalmente brasileira pela terceira vez consecutiva. Nigel Mansell, no segundo Williams, e Alain Prost, no seu McLaren, ficavam com a segunda linha. Michele Alboreto era o melhor dos Ferrari, na quinta posição, com o finlandês Keke Rosberg no sexto posto. Stefan Johansson, no segundo Ferrari, era o sétimo, seguido pelo Ligier de René Arnoux e para fechar o "top ten" estavam os Benetton de Gerhard Berger e Teo Fabi.

Num dia de corrida algo nublado, mas sem chuva, Senna parte melhor do que Piquet, mas este já tinha superado o piloto da Lotus antes da curva Villeneuve. Depois de Senna vinham os dois McLaren, com Prost na frente de Rosberg, Mansell e Alboreto. Nas voltas seguintes, Piquet tentava afastar-se de Senna, enquanto que este segurava os McLaren. Mas poucas voltas depois, os McLaren superavam-no na zona da curva Tosa: Prost na travagem, Rosberg na aceleração. Na volta 11, a roda traseira direita deitava fumo devido a uma quebra no arco e o brasileiro teve de abandonar, fazendo companhia a Mansell, cujo motor Honda tinha explodido antes, na volta oito.

Entretanto, Rosberg tinha passado Prost na luta pela segunda posição e quando Piquet foi às boxes, o finlandês herdou a liderança, com Prost atrás, sem possibilidades de o ultrapassar. Assim sendo, foi para as boxes no sentido de trocar os pneus e esperar que o seu companheiro de equipa também parasse. Atrás, Alboreto era terceiro e parecia que ia a caminho de um bom resultado, mas a cerca de cinco voltas do final, o seu Turbo o deixou mal.

E foi por essa altura que a corrida se transformou num filme de suspense digno de Alfred Hitchcock. Tal como acontecera no ano anterior, o consumo de combustivel era muito importante, como as últimas duas voltas iriam provar. Rosberg, que quase nunca se preocupava com os consumos, para na última volta depois da curva Tosa, vitima da falta de combustivel no seu carro, perdendo o segundo lugar para Piquet. Logo depois, na Rivazza, o Brabham de Riccardo Patrese, que tinha subido ao terceiro posto, ficara também sem combustivel. E mesmo Prost ficou com problemas, quando começou a passar lentamente pela Variante Bassa. Felizmente, encontrou combustivel suficiente para cruzar a meta e vencer a corrida.

Atrás de si tinha ficado Nelson Piquet e o Benetton de Gerhard Berger, que completaram o pódio. E para o austriaco e a Benetton, a celebração era dupla, pois era o primeiro pódio de sempre. Nos restantes lugares pontuáveis ficaram o Ferrari de Stefan Johansson, o McLaren de Keke Rosberg, que mesmo parado, pontuou no quinto posto, o mesmo acontecendo com o Brabham de Riccardo Patrese, que ficou com o último ponto em disputa.





Fontes:


segunda-feira, 25 de abril de 2011

20/04/2011 17h40 - Atualizado em 21/04/2011 02h53 Ferrari encontra ‘vilão’ do mau início de ano e espera ganhar 1s na Turquia

Equipe deve usar túnel de vento da Toyota na sequência do campeonato

Por GLOBOESPORTE.COMMaranello, Itália


fernando alonso ferrari gp da malásia pit stop (Foto: agência Getty Images)Números obtidos no túnel de vento prejudicaram o
desenvoldimento do 150º Itália (Foto: Getty Images)

Com apenas 50 pontos no Mundial de Construtores, a Ferrari parece ter encontrado o responsável pelo mau início de temporada da escuderia na Fórmula 1. A equipe revelou a existência de problemas estruturais no túnel de vento utilizado no desenvolvimento tecnológico e aerodinâmico em Maranello, na Itália. Isto significa que os dados obtidos na pré-temporada não correspondiam à realidade do carro, e os acertos de hoje em diante podem fazer o desempenho da equipe melhorar em até 1 segundo. As informações são do jornal espanhol “AS”.

O trabalho no túnel de vento é essencial para os engenheiros da equipe, já que, através dos sensores nele posicionados, é possível avaliar como a pressão e a força sobre o carro são distribuídas.

No fim da última temporada, o diretor técnico da Ferrari, Aldo Costa, já havia comentado sobre as dificuldades da equipe com a estrutura, mas garantiu que o problema havia sido superado.

- Perdemos o campeonato porque nosso carro não era tão rápido quanto o outro. Revolucionamos nossos métodos de trabalho e pagamos por ter um túnel de vento antiquado, mas agora resolvemos o problema e começamos uma nova era – disse o dirigente, no dia 30 de novembro de 2010.

Com a constatação de que a falha persiste, a equipe deve voltar a utilizar as instalações da Toyota, em Colônia, na Alemanha, para reavaliar e fazer os ajustes necessários no 150º Itália já para o GP da Turquia, no dia 8 de maio.

Massa torce por reação da Ferrari nas três semanas antes do GP da Turquia

Para brasileiro, maior problema da equipe é o desempenho em classificação

Por GLOBOESPORTE.COMXangai, China


Felipe Massa GP da China Ferrari (Foto: EFE)Felipe Massa quer melhora nos treinos (Foto: EFE)

Após o sexto lugar no GP da China, Felipe Massa disse que espera uma melhora da Ferrari após as três semanas de intervalo antes da corrida na Turquia, que marca o início da temporada europeia da Fórmula 1. Para o brasileiro, o maior problema da equipe italiana continua a ser o desempenho nos treinos classificatórios. Os carros do time ainda não chegaram perto de poles.

- Foi bom para a Fórmula 1 que Lewis tenha vencido a corrida em Xangai, para não termos o mesmo carro vencendo toda as vezes. Entretanto, não podemos esquecer que Sebastian ainda chegou em segundo. Agora temos três semanas para tentar reagir e chegar na próxima corrida com um melhor desempenho no treino classificatório. Estou ansioso por este intervalo um pouco mais longo que o habitual. Vou passar em casa e seguir com atenção os trabalhos em Maranello antes de ir para Istambul - diz Massa, em seu blog no site oficial da Ferrari.

O brasileiro disse também que o desempenho do modelo com pneus duros precisa evoluir. Massa perdeu algumas posições no fim da prova na China por causa do uso dos compostos.

- Precisamos conseguir nos classificar melhor para largar mais à frente, o que ajuda na corrida, mesmo com a menor importância da posição no neste ano. Na China nem foi tão ruim e ganhei uma posição logo no início, fui para quinto. A corrida foi interessante, fiz algumas ultrapassagems, mas quem optou por fazer três paradas acabou nos alcançando mais rápido do que esperávamos. Eles tinham os pneus em melhor estado e conseguiram me passar. Nosso maior problema foi o fraco desempenho com os duros, não a tática de duas paradas.

Massa faz visita ao estande da Ferrari no Salão do Automóvel de Xangai

Brasileiro mostra novo modelo da marca italiana, o FF, no mercado asiático

Por GLOBOESPORTE.COMXangai, China


Após o bom desempenho no GP da China, quando chegou em sexto, Felipe Massa fez uma visita ao estande da Ferrari no Salão do Automóvel de Xangai, um dos maiores da Ásia. O brasileiro apresentou o modelo FF, lançamento da marca italiana, com foco no mercado Oriental. Além dele, estava presente Amedeo Felisa, diretor-administrativo da fábrica europeia.

Felipe Massa no salão de carros de Xangai (Foto: Divulgação)Felipe Massa apresenta o novo Ferrari FF no Salão do Automóvel de Xangai, na China (Foto: Divulgação)
Felipe Massa no salão de carros de Xangai (Foto: Divulgação)O brasileiro apareceu junto com Amedeo Felisa, diretor-administrativo da Ferrari (Foto: Divulgação)

Por mais segurança, GP de Mônaco não deve ter zona de ultrapassagem

Pilotos temem que equipes se sintam forçadas a arriscar no circuito monegasco

Por GLOBOESPORTE.COMLondres


Alonso e Trulli durante o GP de Mônaco (Foto: Getty Images)Alonso tenta ultrapassar Trulli no GP de Mônaco
da temporada 2010 (Foto: Getty Images)

Criada nesta temporada para aumentar a emoção das corridas, a zona de ultrapassagem não deve ser utilizada no GP de Mônaco, no dia 29 de maio. A área delimita onde a asa móvel traseira pode ser utilizada pelos pilotos durante as provas da Fórmula 1. A informação é do site “Autosport.com”.

De acordo com a publicação, vários corredores demonstraram preocupação de que, em um circuito com poucas áreas de ultrapassagem e em que a posição no grid de largada é importantíssima, as equipes se sintam pressionadas a arriscar demais, provocando acidentes.

A decisão definitiva sobre o uso ou não da zona de ultrapassagem será tomada pelos chefes da FIA após novas discussões com as escuderias e os pilotos após o GP da Turquia, dia 8 de maio.

Alonso diz que Ferrari não tem tempo a perder: ‘Não podemos jogar a toalha’

Mesmo de folga antes do GP da Turquia, bicampeão mundial mantém contato com técnicos em engenheiros para saber das melhorias no carro em Maranello

Por GLOBOESPORTE.COMMadri


fernando alonso ferrari gp da austrália (Foto: agência Getty Images)Mesmo insatisfeito com o carro, Alonso se nega a
jogar a toalha (Foto: agência Getty Images)

Com apenas 26 pontos na classificação do Mundial de Pilotos da Fórmula 1, Fernando Alonso sabe que a Ferrari não tem um segundo a perder. Enquanto a equipe tenta ajustar o 150º Itália para o GP da Turquia, no dia 8 de maio, o espanhol adota o discurso de que, apesar da RBR ter largado na frente – Sebastian Vettel e Mark Webber somam 105 pontos – dar o título como decidido após três corridas está fora de cogitação.

- Na Fórmula 1 não podemos nunca jogar a toalha. Certamente não foi o início de temporada que esperávamos, mas três provas não são o bastaste para fazer uma avaliação definitiva. Temos consciência de que nosso desempenho não é suficiente no momento, mas sabemos que as coisas podem mudar rapidamente. Temos que nos recuperar e não podemos perder muito tempo.


- Confio na equipe. Sei do que são capazes e da vontade que todos lá tem que mudar a situação. O êxito só se alcança quando todos os componentes se rendem ao máximo: carro, estratégia, pitstops, pilotos, sem excluir ninguém.Mesmo sem correr, Alonso não descansar. Ainda de folga, o bicampeão mundial mantém contato frequente com os técnicos e engenheiros que trabalham na base da escuderia em Maranello.

Índia apresenta o logo do primeiro GP do país, que acontece em outubro

Presidente da Federação Indiana de Automobilismo participa da cerimônia

Por GLOBOESPORTE.COMNova Déli, Índia


A cinco meses de receber pela primeira vez uma Grande Prêmio de Fórmula 1, a Índia apresentou, nesta segunda-feira, o logo da prova. O Circuito Internacional de Buddh, em Nova Déli, será o palco da disputa da categoria no dia 30 de outubro. O presidente da Federação Indiana de Automobilismo, Vicky Chandok, participou da cerimônia ao lado de outros dirigentes.

apresentação da logo da corrida da F1 na China (Foto: AP)Vicky Chandok (sem gravata) participa da apresentação da logo do circuito indiano (Foto: AP)

Em Xangai, Felipe Massa participa de evento com ator chinês Jackie Chan

Piloto brasileiro inaugurou loja de relógios depois do GP da China

Por GLOBOESPORTE.COMXangai, China


Sexto colocado no GP da China, Felipe Massa, da Ferrari, aproveitou a viagem para participar da inauguração de uma loja de relógios em Xangai. Quem também estava lá era o ator Jackie Chan. Eles sortearam presentes ao público. Entre eles, pôsteres autografados da dupla.

Felipe Massa e Jackie Chan juntos em Xangai (Foto: Divulgação / MF2)Jackie Chan e Felipe Massa em Xangai (Foto: Divulgação / MF2)

Robert Kubica deixa o hospital

Piloto polonês estava internado desde o dia seis de fevereiro na Itália

Por GLOBOESPORTE.COMPietra Ligure, Itália


Kubica durante teste da F1 arquivo (Foto: Getty Images)Kubica durante teste da Fórmula 1 antes de sofrer
o acidente (Foto: arquivo Getty Images)

Mais de dois meses após sofrer um grave acidente em um rali, Robert Kubica deixou o hospital Santa Corona, na Itália. O piloto foi internado no dia 6 de fevereiro em estado grave e passou por quatro cirurgias: primeira foi na mão direita, no mesmo dia da batida; a segunda, no pé, no ombro e na parte anterior do cotovelo; as duas últimas foram na parte posterior desse mesmo cotovelo.
O site “IVG.it” divulgou um comunicado oficial do hospital informando sobre a condição do polonês.

- Robert Kubica não está mais no hospital Santa Corona em Pietra Ligure. Sua condição é boa, e o piloto vai poder começar um novo processo de reabilitação fora do hospital. Ele continuará sendo monitorado pelos médicos do hospital Santa Corona, que acompanharão os seus compromissos agendados – diz a nota.

Nesta semana, já ciente de que teria alta dentro de alguns dias, Kubica disse que voltaria para sua casa, no Principado de Mônaco, para descansar. Depois, iniciaria a nova fase da recuperação e “uma agenda de treinos leves”.


De acordo com o médico Riccardo Ceccarelli, que supervisionou todo o processo de Kubica, é preciso que o acidente complete seis meses para que um prognóstico sobre o retorno de Kubica ao automobilismo seja feito. Enquanto isso, o alemão Nick Heidfeld segue na Renault na vaga do polonês.

kubica acidente carro resgate fórmula 1 (Foto: AP)Carro de Kubica após o acidente sofrido no dia seis de fevereiro (Foto: AP)