Foram 3 corridas. De cara, o campeão da DTM “maltratou” o respeitável companheiro emplacando 3 a 0 nos treinos classificatórios. Em corrida, terminou à frente de Sutil em 2 delas. Ambos estão empatados na tabela de pilotos, com 2 pontos para cada um. Mas é evidente que, pela primeira vez em todos esses anos de F1, Adrian está na corda bamba prestes a ser superado. Por um estreante, diga-se.
Quando Adrian Sutil chegou à F1, era elogiado pelo Lewis Hamilton, com quem duelou na F3 Européia, dividindo a mesma equipe. Como se sabe, construíram uma amizade que perdura até hoje. O campeonato era de 2005; Lewis foi campeão e Sutil foi vice.
No ano seguinte, a mesma escuderia dividiu a atenção entre outras duas figurinhas carimbadas: Paul di Resta e Sebastian Vettel. Foi uma competição acirradíssima, que acabou com di Resta campeão e Vettel vice.
Em 2011, na F1, enquanto Vettel e Hamilton se pegam na disputa do campeonato mundial, di Resta e Sutil se combatem na Force India, e logo de cara o escocês mostrou a que veio apresentando desempenho ligeiramente superior neste fase pré-européia do campeonato.
Talvez seja mero reflexo do talento natural de Paul, que sobrepõe o do Adrian. Ou talvez a situação “espiritual” favoreça o escocês, empolgado com o ano de estreia na Fórmula 1, em oposição ao desacreditado alemão que reside naquelas bandas há mais de 4 anos sem jamais conseguir assinar um contrato melhor, apesar de seu méritos ao volante de um time mediano.
Mas di Resta não tem nada com isso. Já colocou a bomba indiana na super pole este ano e sabe que se crescer na equipe fazendo um bom trabalho, tem consideráveis chances de colher uma vaga na Mercedes um dia.
Quanto a Sutil, alguém precisa lhe salvar deste destino que teima em lhe deixar estático dentro da escuderia indiana. E ser ofuscado pelo novato não ajuda em nada a reverter tal situação.
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