
Em seu site oficial, Ferrari critica FIA por abrir espaço para equipes pequenas
Escuderia critica entidade por ter dado lugar no grid para USF1 e Campos, que atravessam problemas financeiros. Mosley também é lembrado no texto
GLOBOESPORTE.COM Maranello, Itália
A polêmica coluna no site oficial da Ferrari
A entrada de novas equipes no grid da Fórmula 1 neste ano não agradou muito a Ferrari. Na coluna "The Horse Whisperer" (algo como "Cavalo que conta segredos", em referência ao seu símbolo) em seu site oficial, a escuderia italiana criticou a FIA por permitir que nomes de pouco peso tivessem o direito de disputar a categoria. O texto, com o título de "For Whom the Bell Tolls" ("Por quem os sinos dobram", livro do escritor inglês Ernest Hemingway), critica a falta de estrutura de equipes como Campos e USF1, que sequer lançaram seus carros.
- Das 13 equipes que estão inscritas, ou foram induzidas a isso, até agora apenas onze delas responderam o chamado, indo à pista, alguns mais tarde do que outros, e enquanto alguns andaram por poucos quilômetros, outros fizeram mais, mas em um ritmo reduzido. A 12ª equipe, Campos, teve sua estrutura transformada, de acordo com rumores de dentro do paddock, com uma injeção de dinheiro de um nobre cavalheiro, acostumado a fazer este tipo de resgate de última hora. No entanto, os beneficiários desta generoso cavalheiro podem achar que ele vá obrigá-los a serem vassalos em algumas questões. Tudo isso significa que é difícil imaginar o carro desenvolvido pela Dallara mostrando sua cara no circuito da Catalunha, sendo Sakhir (no Bahrein) um caminho mais provável para presenciar o retorno do nome Senna à F-1 – diz parte da coluna.
Com uma linguagem irônica, o texto estende suas críticas à USF1 e à “sombra” feita pela Stefan GP, que ainda espera por uma vaga neste ano.
- A 13ª equipe, USF1, parece ter se escondido em Charlotte, na Carolina do Norte, para a decepção de alguns, como o argentino (Jose Maria) Lopez, que pensava ter encontrado seu caminho para os paddocks da F-1 (com a ajuda da presidente [Cristina] Kirchner, segundo rumores), e agora tem de começar tudo de novo. Incrivelmente, eles ainda têm o descaramento de dizer que tudo vai às mil maravilhas. Depois, temos os abutres da Sérvia. Primeiros, eles se lançam em uma batalha quixotesca com a FIA, e depois pegam os ossos da Toyota em seu leito de morte. Com algumas pessoas a bordo, ao redor de quem está um passado com escândalos, agora eles estão às voltas esperando para substituir o primeiro a deixar o jogo, possivelmente com a ajuda do mesmo cavalheiro que mencionamos antes.
As críticas, então, vão para o ex-presidente da FIA, Max Mosley, acusado de brigar com as montadoras no ano passado para dar espaço para novas equipes.
- Isto é o legado da "Guerra Santa" feita pelo ex-presidente da FIA. A causa em questão era encorajar pequenas equipes a entrarem na F-1. Enquanto isso, nós perdemos dois construtores no caminho, a BMW e a Toyota, enquanto, na Renault, não sobrou muito mais que um nome. Tudo isso valeu a pena? - encerra.
Escuderia critica entidade por ter dado lugar no grid para USF1 e Campos, que atravessam problemas financeiros. Mosley também é lembrado no texto
GLOBOESPORTE.COM Maranello, Itália
A polêmica coluna no site oficial da Ferrari
A entrada de novas equipes no grid da Fórmula 1 neste ano não agradou muito a Ferrari. Na coluna "The Horse Whisperer" (algo como "Cavalo que conta segredos", em referência ao seu símbolo) em seu site oficial, a escuderia italiana criticou a FIA por permitir que nomes de pouco peso tivessem o direito de disputar a categoria. O texto, com o título de "For Whom the Bell Tolls" ("Por quem os sinos dobram", livro do escritor inglês Ernest Hemingway), critica a falta de estrutura de equipes como Campos e USF1, que sequer lançaram seus carros.
- Das 13 equipes que estão inscritas, ou foram induzidas a isso, até agora apenas onze delas responderam o chamado, indo à pista, alguns mais tarde do que outros, e enquanto alguns andaram por poucos quilômetros, outros fizeram mais, mas em um ritmo reduzido. A 12ª equipe, Campos, teve sua estrutura transformada, de acordo com rumores de dentro do paddock, com uma injeção de dinheiro de um nobre cavalheiro, acostumado a fazer este tipo de resgate de última hora. No entanto, os beneficiários desta generoso cavalheiro podem achar que ele vá obrigá-los a serem vassalos em algumas questões. Tudo isso significa que é difícil imaginar o carro desenvolvido pela Dallara mostrando sua cara no circuito da Catalunha, sendo Sakhir (no Bahrein) um caminho mais provável para presenciar o retorno do nome Senna à F-1 – diz parte da coluna.
Com uma linguagem irônica, o texto estende suas críticas à USF1 e à “sombra” feita pela Stefan GP, que ainda espera por uma vaga neste ano.
- A 13ª equipe, USF1, parece ter se escondido em Charlotte, na Carolina do Norte, para a decepção de alguns, como o argentino (Jose Maria) Lopez, que pensava ter encontrado seu caminho para os paddocks da F-1 (com a ajuda da presidente [Cristina] Kirchner, segundo rumores), e agora tem de começar tudo de novo. Incrivelmente, eles ainda têm o descaramento de dizer que tudo vai às mil maravilhas. Depois, temos os abutres da Sérvia. Primeiros, eles se lançam em uma batalha quixotesca com a FIA, e depois pegam os ossos da Toyota em seu leito de morte. Com algumas pessoas a bordo, ao redor de quem está um passado com escândalos, agora eles estão às voltas esperando para substituir o primeiro a deixar o jogo, possivelmente com a ajuda do mesmo cavalheiro que mencionamos antes.
As críticas, então, vão para o ex-presidente da FIA, Max Mosley, acusado de brigar com as montadoras no ano passado para dar espaço para novas equipes.
- Isto é o legado da "Guerra Santa" feita pelo ex-presidente da FIA. A causa em questão era encorajar pequenas equipes a entrarem na F-1. Enquanto isso, nós perdemos dois construtores no caminho, a BMW e a Toyota, enquanto, na Renault, não sobrou muito mais que um nome. Tudo isso valeu a pena? - encerra.
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