25/02/2010 - 07h32
Investigada, US F1 tenta fusão com a equipe Campos
da Folha de S.Paulo
Depois de revelar na semana passada que estava em negociações com a FIA para ganhar uma permissão para se ausentar das quatro primeiras corridas do Mundial de F-1, a US F1 agora está sendo investigada.
A equipe, cuja sede fica em Charlotte, nos EUA, receberia ontem uma visita de Charlie Whitting, delegado técnico da entidade que comanda o automobilismo. A visita, de acordo com a revista
"Autosport", serviria para que a FIA tome conhecimento do estágio em que o time se encontra restando duas semanas para o início do campeonato.
Com apenas um piloto contratado --o argentino José Maria López-, tendo cancelado testes que faria nos EUA neste mês e em dívida com seus funcionários, muito dificilmente a US F1 conseguirá estar pronta a tempo de participar do GP do Bahrein, no próximo dia 14.
Daí a preocupação da FIA em verificar a situação do time.
Uma das possibilidades para salvar a USF1 que começa a ganhar força agora seria uma fusão com a Campos, equipe do brasileiro Bruno Senna, que também vai mal das pernas.
Na semana passada, inclusive, o time sofreu uma reestruturação e foi vendido para um de seus acionistas, o empresário José Ramón Carabante.
De acordo com Felipe McGough, empresário do piloto argentino, conversas entre os dois times novatos têm sido frequentes na tentativa de encontrar uma maneira de ambas estarem no grid em Sakhir.
"Para nós esta fusão é muito importante, já que seria uma maneira de ter López correndo neste ano", afirmou McGough ao argentino "Diário Hoy".
Outra opção para a US F1 seria tentar se juntar à Stefan GP, equipe do magnata sérvio Zoran Stefanovic, que não tem uma vaga no grid mas comprou toda a estrutura --inclusive os carros de 2010-- da Toyota.
"Estamos esperando que algo aconteça, porque o tempo é curto e, quem quiser estar no Bahrein, tem que estar de malas prontas na próxima quarta-feira", disse Stefanovic, que já fechou com Kazuki Nakajima e tenta Jacques Villeneuve.
"Estaremos no Bahrein. Não estou dizendo que é uma certeza, mas estamos ansiosos por isso", completou o dono do time que conta com o apoio de Bernie Ecclestone, detentor dos direitos comerciais da F-1.
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