Por sonegação, governo britânico pode fechar Force India em três meses

Agência/AFP

Por sonegação, governo britânico pode fechar Force India em três meses
Empresa tem até 25 de fevereiro para apresentar suas contas à agência
GLOBOESPORTE.COM Inglaterra

Equipe de Vijay Mallya pode ter que deixar a F-1
Depois de Honda, BMW e Toyota, a Force India pode ser mais uma equipe a deixar a Fórmula 1 devido à crise financeira. De acordo com o jornal “The Daily Telegraph”, a equipe do bilionário indiano Vijay Mallya não apresentou seu registro de contas de 2008 à agência do governo britânico e a entidade ameaça fechar o empreendimento caso isso não aconteça em três meses. A pendência com o governo pode tirar a Force India da temporada 2010 da Fórmula 1. Com o caso de dissolução da empresa em processo, haverá um conflito com cláusulas do “Acordo Concorde”, regulamento que gere as regras paras as equipes da categoria. Segundo o jornal britânico, a apresentação dos registros de 2008 teve vencimento em 31 de outubro de 2009. Como não apareceram, a agência britânica enviou uma notificação aos diretores da Force India, Michiel Mol e Mallya. No entanto, não é a primeira vez que isso acontece com a equipe. Entre 2006 e 2007, a empresa também atrasou suas justificativas em até 28 meses. - Se eles apresentarem um cronograma para apresentar as contas até 25 de fevereiro, haverá tempo para suspendermos o processo de dissolução. A bola está na quadra deles. Apenas será adiado quando recebermos esses documentos. Se isso não acontecer nos próximos três meses, iremos fechar a empresa – disse um fonte da agência ao "The Daily Telegraph".De acordo com o chefe do escritório de operações da Force India, Otmar Szafnauer, sua equipe lhe garante que as contas da empresa serão apresentadas no prazo indicado. - Pedimos uma extensão do vencimento para a agência porque precisávamos de mais tempo para colocar as contas em ordem. Em 28 de janeiro, conseguimos isso e o dia-limite foi adiado para 25 de fevereiro, data estipulada pela nossa equipe de contabilidade. Se não conseguirmos até lá, a pergunta será "o que vai acontecer?" – questionou Szafnauer.

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